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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Primeiros passos


Os primeiros passos do seu bebé

Existe alguma coisa que possa fazer para encorajar o meu bebé a começar a andar ou está tudo geralmente pré-determinado?

Os primeiros passos do bébé são um importante marco no seu desenvolvimento, cujos pais jamais esquecem. Mas esta altura pode causar ansiedade, sobretudo a pais com familiares e amigos com crianças que começaram a andar cedo. No que diz respeito a andar, os bebés têm o seu ritmo próprio e quando finalmente dão o seu primeiro passo, este não é reflexo da sua inteligência, tamanho, ou das capacidades parentais da mãe ou do pai.

Ruth McCamus, antiga Supervisora Clínica da Família do Hospital de Toronto para Crianças Doentes, assegura que no que concerne a andar, cada bebé é único. “Em média, uma criança começa a andar entre os 12 e os 14 meses, mas é provável existirem diferenças significativas. Algumas crianças começam a andar muito mais cedo e outras chegam a andar apenas aos 21 meses”.

http://bebes.kazulo.pt/2391/primeiros-passos-do-bebe-comecar-a-andar.htm

Bem Imagina então a ansiedade e minha preocupação em o João andar. Bem mais isto a gente vem trabalhando bastante na fisioterapia e na To. Até porque nem pensar em engatinhar só de colocar ele de barriga para baixo parece que estamos torturando ele e uma choradeira a não ser que ele esteja muito animado com algum brinquedo que não dura muito pois logo se cansa e quer outro ... 

Mais na ultima consulta da fisioterapia eu conversando co ela relatei que esta muito difícil manter ele quieto (Graças a Deus ) mas e que ele não quer mais ficar sentado e nem no colo mas o no chão e uma briga barriga para baixo pra gatinhar nem pensar ele não quer, eu não sabia mais como fazer com ele. A  Fisioterapeuta teve a ideia de colocar ele sentadinho numa cadeirinha e colocar uma mesinha para ele ficar brincando. E eu como uma boa mãe rsrsrs que faz tudo o que a fisioterapeuta me indica coloquei ele.




 A mesinha da irmã ...









Mas nem imaginava que ele responderia Tão rápido coloquei ele la e resolvi tirar uma foto e lógico. superando todas as minhas expectativas Juro que nem imaginava. Ele foi empurrando a mesinha   e se levantou apoiando nela e deu uns passinhos e foi empurrando a mesa e andando bem lindo ...  
E logico que eu sei que e o primeiro passo pois teremos que trabalhar muito ainda para ele andar sem apoio ... 
Mais ninguém tira esta felicidade de mim. 





Gente a emoção de um filho andar nem tem explicação eu  tive esta  experiencia com a minha filha. Mas com um filho com o probleminha que o João tem (diplegia) A emoção e única. Como todos sabem este menino a cada dia se supera ele veio a este mundo pra transformarNão e atoa que superou as paradas cardíacas como um Herói um Guerreiro ... 

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Paralisia Cerebral

Ola Encontrei esta matéria que postei aqui no blog em um outro blog de uma mãe que assim como eu e muitas outras contam um pouco de sua historia com filhos que exigem um pouco mais de Atenção. Encontrei em uma das minhas buscas por Respostas busca como ajudar cada vez mais o meu pequeno.    
Este blog e muito Legal vale a pena conhecer  !!!  http://ocastelodoguga.blogspot.com.br/


O que é a Paralisia Cerebral?
A Paralisia Cerebral é uma perturbação do controlo da postura e movimento que resulta de uma anomalia ou lesão não progressiva que atinge o cérebro em desenvolvimento.

Em cada 1000 bebés, em média dois serão afectados por Paralisia Cerebral.

Há um enorme espectro de gravidade. Algumas crianças terão perturbações ligeiras, quase imperceptíveis. Outras terão grave incapacidade, sendo totalmente dependentes nas actividades da vida diária.

A Paralisia Cerebral pode ser classificada de acordo com a natureza da perturbação do movimento que predomina:

Espástica – Caracterizada por um aumento do tónus muscular com limitação da capacidade de relaxamento muscular da região envolvida. De acordo com as partes do corpo envolvidas a Paralisia Cerebral espástica é classificada como: hemiparésia- afectando o membro superior e inferior do mesmo lado do corpo (hemiparésia esquerda ou hemiparésia direita); diplegia - Ambos os membros inferiores estão predominantemente envolvidos; tetraparésia - Em que são atingidos os quatro membros e o tronco.

Atetose/Distonia – Caracterizada pela presença de movimentos e posturas involuntários.

Ataxia – O quadro clínico é dominado pela perturbação da coordenação e do equilíbrio.

Problemas associados

Para além das perturbações motoras, são frequentes nas pessoas com Paralisia Cerebral: atraso cognitivo, perturbações visuais e auditivas, epilepsia, dificuldades de aprendizagem e défice de atenção. Nas formas tetraparéticas são ainda comuns dificuldades alimentares, perturbações nutricionais e infecções respiratórias.

As alterações motoras da Paralisia Cerebral aumentam ainda o risco de patologia ortopédica secundária.

Quais são as causas de Paralisia Cerebral?

Numa grande parte dos casos as causas estarão presentes antes do nascimento da criança (causa pré-natal). Destas, algumas crianças nascem com malformações cerebrais que podem ser o resultado de exposição a tóxicos ou infecções durante a gravidez.

As lesões cerebrais podem instalar-se durante ou pouco tempo após o nascimento (causa peri-natal). Em maior risco destas lesões encontram-se os prematuros (principalmente grandes prematuros), os recém-nascidos de muito baixo peso de nascimento, os que têm asfixia grave ao nascer, os que sofreram hemorragias cerebrais.

As principais causas de Paralisia Cerebral após o nascimento (pós-natal) são a asfixia, os traumatismos cranianos, e as sequelas de infecções afectando o cérebro.

Num grande número de casos não é possível, actualmente, determinar a causa da Paralisia Cerebral.

O diagnóstico e o prognóstico da Paralisia Cerebral

O diagnóstico de Paralisia Cerebral é habitualmente suspeitado pela associação de atraso na aquisição das competências motoras e alterações do tónus muscular, reflexos e padrões de movimento.

Nos primeiros meses de vida é por vezes difícil estabelecer o diagnóstico e o prognóstico (previsão das limitações que a criança terá no futuro), sendo por vezes necessário aguardar alguns meses até que possam ser assumidos com segurança.

A Paralisia Cerebral resulta de perturbações cerebrais de natureza não progressiva pelo que a perda de capacidades (regressão) não é característica da Paralisia Cerebral.


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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fisioterapia


A intervenção precoce no tratamento de crianças com atraso no seu desenvolvimento motor é de fundamental importância e exige manuseio específico, acompanhando a evolução motora e preparando-as para as fases do seu desenvolvimento.
Para isso existem diversas abordagens em reabilitação que compõem tratamento direcionado à terapia infantil.
Os terapeutas avaliam as crianças, determinam quais são suas necessidades e trabalham com elas individualmente para que adquiram habilidades que compensem as deficiências identificadas.
A fisioterapia infantil é um tratamento de grande importância, visto que as interações com o meio ambiente e as interações funcionais entre os diversos segmentos do corpo, afetam o crescimento e o desenvolvimento das crianças. As intervenções destinadas a manter o comprimento normal dos músculos, são capazes de evitar as deformidades ósseas devidas à solicitação anormal, exercida pelos tecidos moles não distensíveis, sobre o osso em fase de crescimento.
A criança portadora de deficiência precisa de fisioterapia intensiva para aprender ou reaprender habilidades funcionais básicas que facilitarão seu dia a dia. A situação e as necessidades da criança, determinam os tipos de intervenção e a intensidade com que será administrada.

http://www.fisioterapiainfantil.com.br/apresentacao_therapies4_kids_brasil.pdf

O João Guilherme faz fisioterapia no  CENEP - Centro de Neuro pediatria do Hospital de Clínicas com a tia Lu a Tia Marcela e a tia Marise. Ele começou com 6 meses e é grande a sua melhora. Mas ainda estamos no começo tem muita caminhada pela frente e muito importante a fisioterapia. E  as fisioterapeutas me ensinam exercícios para eu fazer com ele em casa, são movimentos que para os outros bebes são simples naturais, temos que ensinar o João a fazer como por exemplo sentar que em casa temos um cantinho para estimular ele a sentar que no inicio foi bem difícil mas que ele agora já senta sozinho.     




Quem Precisa Mudar?

Quando vemos uma criança  com algum tipo de dificuldade que persiste em um comportamento indesejável muitas vezes comentamos: não adianta, ele não deixa de fazer isso. Seria interessante pensar que todo comportamento tem um antecedente e um consequente. Se analisarmos o que desperta esse comportamento e nossa reação a ele às vezes é mais fácil mudá-lo. Por exemplo, se cada vez que a criança grita a mãe pede que fique quieta, ela está tendo uma resposta a um comportamento indesejável, que fará com que ele persista. Se ignoramos a criança quando está gritando ( e sei que é difícil fazê-lo), o comportamento tende a desaparecer. Podemos então dar atenção a um comportamento mais positivo e reforçá-lo.
Estou emprestando uma citação da Ellen Nothbom, que é uma mãe muito sábia:
” Se, apesar de seus repetidos esforços, seu filho ou seu aluno não está mudando o comportamento, talvez o comportamento que precisa mudar é o seu. Se o comportamento não está mudando, você ainda não achou a necessidade não atendida , que é a causa real.”
É importante pensar que nosso tom de voz afeta a criança, que ela às vezes não consegue entender o que dizemos por causa do conteúdo emocional carregado em nossa voz. Cada vez que precisamos mudar alguma coisa, devemos analisar detidamente a situação e tentar entender o por que do comportamento ou ação da criança e como nossa resposta reforça ou não o que ela está fazendo. Às vezes, filmar a situação em que o comportamento acontece ajuda muito na análise da situação. Vamos lembrar que comportamento também é uma forma de comunicação.


Eu encontrei esta matéria Asima e   achei bem interessante pois e assim que acontece . Ate mesmo  com a dificuldade motora que as fezes a gente pensa a não adianta pois a "criança e preguiçosa", mas e so acharmos um jeito de trabalhar que eles respondam que teremos evolução.

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Festinha de 1 aninho

cake pops
mini cupcake




Bala de coco 

palhacinho de balas de goma













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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Exame BERA

Em uma das consultas do neuropediatra, Alguns exames auditivo o João Guilherme, não respondeu como o medico esperava. Eu me assustei um pouco, mas achei estranho pois em casa ele respondia a estímulos aditivos.
Na consulta com o otorrino pediatra, ele não notou nenhuma dificuldade. Mas resolveu pedir um exame para não ter duvidas.
Esta semana ele fez o exame o BERA.
Olha a carinha que ele ficou depois. 
Tem que ficar 5 horas sem comer nada. E dormir pouco. Para que depois de tomar um remedinho ele faça o exame dormindo.

Conclusão: Avaliação eletrofisiologica da audição indica integridade das vias auditivas de tronco encefálico e limiar eletrofisiologico normal ao estímulo em ambos os lados.

Graças a Deus tudo normal ....


BERA é um exame digital que analisa o potencial evocado auditivo(uma resposta emitida pelo nervo auditivo ao ser percorrido por um impulso nervoso que neste caso é desencadeado por um som). O ouvido humano está ativo vinte e quatro horas por dia quer o indivíduo esteja acordado, dormindo ou sob efeito de sedativos e mesmo anestésicos. Para que o impulso nervoso seja desencadeado é necessário que o som chegue ao tímpano, percorra os ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo) e chegue à cóclea, onde a energia mecânica é transformada em energia elétrica e assim “começa” o impulso nervoso.
À medida que o impulso nervoso caminha pelo nervo auditivo para chegar ao cérebro ele vai gerando um potencial (chamado de potencial evocado auditivo) que é captado pelo equipamento conectado à pessoa e transformado em dados que são armazenados na memória de um microcomputador para posteriormente serem analisados e transformados numa curva que é interpretada pelo médico.
Assim, o BERA pode ser realizado em qualquer idade, desde recém-nascidos até idosos, acordados, dormindo (sono natural ou anestesia geral) ou em coma.
 Realização do BERA: O paciente precisa ficar imóvel (acordado, sedado ou sob anestesia geral).
Indicações para fazer o exame em recém-nascido ou em crianças .
1. O Joint Committee on Infant Hearing da American Academy of Pediatrics enumera os Fatores de Risco para deficiência auditiva:
· Apgar inferior a seis no quinto minuto;
· História familiar de deficiência auditiva congênita;
· Infecções neonatais STORCH (SIDA, Toxoplasmose, Outras infecções tipo sífilis, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes sistêmico);
· hiperbilirrubinemia – encefalopatia bilirrubínica;
· septicemia neonatal/meningite;
· hemorragia intraventricular;
· convulsões ou outras doenças do sistema nervoso central;
· anomalias craniofaciais;
· espina bífida;
· defeitos cromossômicos;
· uso de drogas ototóxicas; p
· eso abaixo de 1500 g;
· ventilação mecânica por mais de cinco dias.
2. Na encefalopatia bilirrubínica há alteração de PI-V que associada à bilirrubinemia pode ser um indicador precoce para exsanguineotransfusão.
3. Observa-se no lactente: no primeiro quadrimestre há um elevado grau de disfunção auditiva por imaturidade das células auditivas; no segundo quadrimestre há alto índice de normalização; no terceiro quadrimestre apenas 5-10% permanecem com deficiência auditiva.

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Bebês prematuros


Gente esta matéria encontrei num Sites .. Bem legal ...
E como e assim que funciona decidi colocar aqui ...


Bebês prematuros precisam de cuidados especiais. Por isso, uma avalanche de dúvidas e inseguranças povoa a cabeça das mães – principalmente nas de primeira viagem. Mas a falta de informação e a ansiedade se revelam problemas muito maiores do que a chegada precoce do filho.
Segundo Graziela Del Ben, neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, um bebê é considerado prematuro se o parto for feito antes da 37ª semana. A possibilidade de o nascimento antecipado gerar complicações para a saúde da criança é o maior motivo de preocupação. “O que realmente importa em todos os casos é o estado dela depois do nascimento, principalmente com relação ao peso. Um bebê abaixo de 1500 gramas é considerado prematuro extremo e inspira maiores cuidados”, afirma.

Após a alta hospitalar, começa a maratona de vacinação. “As mães devem ter em mente que o tempo de nascimento não é determinante para vacinar ou não o bebê. Quem deve orientar sobre esse e outros assuntos é o pediatra que acompanha a criança. Geralmente, assim que recebe alta, ela já está mais madura e preparada para receber as vacinas. As mães também devem estar preparadas para possíveis reações, como em qualquer outro caso”, ressalta a neonatologista.

Alguns exames e vacinas sofrem adaptações. Em prematuros, o teste do pezinho, que geralmente é feito 48 horas após o nascimento, é realizado apenas quando o o bebê estiver clinicamente estável e não fazendo uso de medicamentos que possam interferir no resultado. “A vacina para hepatite normalmente é aplicada em até três doses. Já os prematuros recebem a quarta dose como reforço”, explica a médica.
A dúvida sobre a fragilidade de um prematuro não é infundada. “De fato, eles são, sim, mais vulneráveis. Vamos supor que seu bebê seja prematuro e pegue uma virose: as complicações geradas pela doença podem ter maiores proporções para ele do que para um bebê que foi até o final da gestação. O que aconselhamos é que as mães evitem sair de casa com as crianças ou que o façam apenas em caso de extrema necessidade e para consultas médicas. Evitar também o contato direto com muitas pessoas nesse período, mesmo dentro de casa. É uma maneira de proteger”, enfatiza Del Ben.

No dia a dia, as recomendações são seguir à risca o horário da amamentação, priorizando o aleitamento materno; na hora de dormir, procurar deixá-lo sempre em decúbito mais elevado para evitar sufocamento por vômitos e secreções; priorizar a higiene pessoal e, claro, muito carinho e amor. Em pouco tempo, seu bebê vai retribuir todo a dedicação que você ofereceu durante esse período.

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

No caso do João.

Eu coloquei o post anterior porque foi a melhor explicação que encontrei para entender um pouco o que acontece.
O João tem §  Espasticidade Leve. Onde foi notado precocemente pois ele acompanhou com neuro desde cedo,  foi o medico quem notou. Pois e muito pouco o que se pode notar, mas fazendo a  fisio e a TO(terapia Ocupacional) estamos dando os estímulos necessários para que não o prejudique no seu desenvolvimento motor. 
     Todo o tratamento é baseado no desenvolvimento motor da criança normal, para “trabalhar” as etapas que a criança ainda não vivenciou.

O João esta atrasado em algumas fases pois ele ja tinha que ficar sentado sem apoio coisa que ele ainda não faz a mão dele ainda se mantem um pouco fechada, e tem um pouco de dificuldade para pegar os brinquedos.
E na fisio e na TO nos estimulamos ele para que isto ocorra o mais natural possível.
E que ele consiga acompanhar todas as fases do seu desenvolvimento motor. 
Por isto ele vai uma vez por semana fazer os exercícios no HC . E estamos sempre estimulando ele em casa.


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Diagnostico primário

Eu coloco como diagnostico primário pois não foi feito outro exame apos a alta do Neonatal, somente um avaliação física .
Diagnostico do Neuro: Paciente com Quadro de Espasticidade.Historia de Prematuridade e 3 PCR.


Tônus Muscular


ü  Espasticidade:
A criança pode apresentar variações de tônus de acordo com o momento ou dia, por isso, é muito difícil de definir o tipo de tônus dela.
A espasticidade é um tônus muito freqüente, mas nem sempre é observado logo quando a criança nasce. Nós observamos o tônus muscular espástico ou hipertônico em crianças com PC, às vezes após algumas semanas.
Obs: Quando uma criança apresenta espasticidade ao nascer, é considerada grave.
               A criança nasce com uma flexão fisiológica que na verdade é um aumento de tônus muscular, porém, fisiológico. Quando a criança vai ganhando extensão, o tônus muscular começa a ter uma inervação recíproca e essa flexão fisiológica começa a dar lugar a uma mobilidade normal entre flexores e extensores, ou seja, a espasticidade começa a dar lugar a uma inervação recíproca.
              Quando a criança é espástica leve ou moderada, à medida que ela começa a desenvolver as suas atividades motoras, ou seja,  começa a ganhar extensão ou adquirir movimento, essa espasticidade é visualizada, pois a qualquer tentativa de movimento ela ganha espasticidade é perde a mobilidade, por isso que quando uma criança é espástica ao nascer, é considerada grave.

§  Espasticidade Grave:

-        Forte hipertonia e pouca alteração do grau de movimento
Obs: É uma criança com pouca mobilidade.
-        Co-contração anormal, espasticidade dos agonistas maior que nos antagonistas
Obs: Na espasticidade grave, se tem uma possibilidade de ter uma postura flexora devido a um maior grau de hipertonia na musculatura agonista. Isso dá uma co-contração anormal
-        Não há flutuação súbita de tônus
Obs: A criança permanece em espasticidade. Existe um tipo de tônus que muda de tônus ao movimento, por exemplo.
-        Grande perigo de deformidades, devido à manutenção de posturas anormais
Obs: É uma criança com um prognóstico muito ruim para deformidades posturais porque é uma criança grave, com tônus muito alto, com pouca possibilidade de manter posturas variadas (nem sempre experimenta várias posturas), ou seja, não é mudada de decúbito o tempo todo.
-        Pequenos movimentos, exceto quando fortemente estimulado
Obs: A movimentação de uma criança espástica grave só é possível quando estimulada fortemente, e quando se consegue observar movimento, geralmente é reflexo e é um movimento estereotipado.
-        Movimentos limitados
-        Ausência de movimentos involuntários

Características de Personalidade:

-        Medo e insegurança (sons altos, deslocamentos bruscos)
Obs: É uma criança que não pode ser trabalhada com barulho.
-        Necessita de muito estímulo (esses estímulos têm que ser dosados)
-        Respostas estereotipadas
§  Espasticidade Moderada:

-        A princípio o aumento tonal dependerá da estimulação (esforço, emoção, fala)
Obs: Visualiza-se que é uma criança espástica moderada, mas ao tentar se locomover, falar, ou realizar qualquer outra atividade que necessite de um esforço, visualiza-se uma maior espasticidade. O tônus muscular aumenta porque é uma criança espástica, e como toda criança espástica tem uma diminuição enorme de força muscular (fraqueza muscular de base), ou seja, ela tem que solicitar mais unidades motoras para o movimento
-        Espasticidade maior em agonistas e mais distal do que proximal
Obs: Maior espasticidade em extremidades (pés e mãos). Na mão tem muito mais musculatura Ia fásica e Ia tônica.
-        Algumas reações de retificação podem estar presentes, porém, falhas
Obs: A criança tem alguma mobilidade, alguma possibilidade de deslocamento no espaço, mas é limitada.
-        Reações de equilíbrio com desenvolvimento incompleto, especialmente em posturas mais elevadas
Obs: A criança poderia ficar sentada (manteria um equilíbrio de tronco), mas de pé ou numa marcha, ou seja, nas posturas mais altas ela já é completamente limitada quanto ao equilíbrio de tronco.
-        Graus de movimentos maiores, falta à amplitude final
Obs: Devido a espasticidade. Isso ocorre principalmente nos movimentos de extensão, ou seja, toda vez que a criança for realizar um movimento que solicite extensão, ela não consegue fazer os últimos graus.

Características de Personalidade:

-        Respostas motoras menos estereotipadas e mais adequadas
-        Falta de adaptação as mudanças bruscas e rápidas
Obs: Apesar da criança ter um quadro menor do que uma criança com espasticidade grave, ela tem pouca retificação e pouco equilíbrio, então não é capaz de responder com atitudes fásicas (rápidas), ela cai.

§  Espasticidade Leve:

-        A espasticidade leve aparece ao longo do primeiro ano de vida, embora sinais de tônus anormal possam ser notados mais precocemente
Obs: No final do 1o ano de vida a criança começa a apresentar espasticidade, ela começa a não conseguir adquirir o desenvolvimento motor normal, ou seja, ela já não consegue realizar as posturas mais altas como ficar de pé ou tentar andar, pois fica restrita a espasticidade.
-        Apresenta assimetria que pode levar a escoliose
-        O desenvolvimento motor é mais lento
-        Utiliza-se sutilmente de reações patológicas para realizar as mudanças posturais
Obs: A criança não consegue realizar as reações posturais dentro do desenvolvimento motor normal.
-        Realiza a marcha com pouca estabilidade de pelve, com uma constante procura do centro de gravidade
Obs: A criança terá pouca estabilidade de pelve porque além da fraqueza muscular, ela fixa a pelve numa tentativa de achar o centro de gravidade, ficando sem possibilidade de rotação, de dissociação (é outro fator para diminuição de retificação de tronco).
-        O equilíbrio é precário, apresentam fixações em nível de tronco, cintura escapular e muitas vezes pés
Obs: É uma criança cheia de fixações, pois tem pouca mobilidade e pouca força muscular. Essa criança consegue adquirir marcha, ela tem posturas altas.
-        Apresentam dificuldades para executar movimentos seletivos, vindo a refletir no período escolar
Obs: Toda vez que a criança tentar cortar, desenhar, ela tem dificuldades, pois não tem movimento fino e seletivo, ela fica tentando compensar o tempo todo.

Tratamento :

9  Espasticidade Grave:

o       Trabalhar com movimentos lentos, pois diminui a espasticidade (movimentos rápidos aumentam a espasticidade)
o       Alongar a musculatura agonista e trabalhar com playcing e crioestimulação na antagonista
o       Facilitar com estruturação biomecânica (coloca a musculatura num melhor posicionamento – neuroplasticidade)
Obs: A criança vai ter contratura de coxo-femoral (podendo levar a luxação), região de maléolo e joelho flexo.
o       Não se trabalha reação de retificação para manter equilíbrio porque a criança não vai conseguir.


9  Espasticidade Moderada:

o       Colocar a criança de pé logo de imediato
o       Trabalhar co-contração (fibra II tônica)  de tronco para dar estabilização
Obs: Essa criança não tem estabilidade de tronco, toda a região proximal tem pobreza de co-contração. Ao tentar um movimento, como não tem estabilização proximal, ela aumenta o recrutamento de fibra, aumentando o tônus muscular. Se não propiciar estabilização de tronco, a criança não vai fazer nada com a mão.
o       Trabalhar reação de retificação de tronco preconizando as reações em pequena amplitude (trabalho de bola em pequenas amplitudes)
Obs: A criança não tem condições de reagir com as reações de retificação em grandes amplitudes e se tentar, ela cai.


9  Espasticidade Leve:

o       Trabalhar força muscular de extensores
Obs: Aos poucos dar dissociação ao movimento, ou seja, ensinar através da fragmentação da marcha para ganhar rotação. Trabalhar rotação para não ter gasto energético excessivo.
o       Trabalhar reações de retificação em amplitudes grandes
o       Trabalhar reações protetoras (atitudes fásicas)  para estimular a inervação recíproca
Obs: A criança tem possibilidade de ter inervação recíproca, tem condições de estimular fibra Ia fásica.


O cantinho .Para estimular . A ficar sentadinho.

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